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Minha primeira vez com casal

Encontro Marcado com o Desejo


Tudo começou com um simples deslizar de dedo para a direita no Tinder. Visto minha primeira experiência com mulheres e meu descobrimento e pertencimento na bissexualidade, eu ainda clamava por mais experiências. Criei então uma conta no Tinder como bissexual.

Primeiro, um match com ele. As mensagens começaram de forma casual, mas logo ganharam um tom de curiosidade mútua. Ele foi direto ao ponto, dizendo que eu era o tipo perfeito para sua esposa, e isso me intrigou. Minutos depois, um segundo match—desta vez, com ela. O acaso nos conectou duas vezes, sem que soubéssemos que já estávamos entrelaçados pelo destino.


Conversei primeiro com ele, trocando palavras que testavam os limites da nossa química. Depois, a conversa com ela tomou um rumo mais profundo, mais íntimo, como se nossas energias se reconhecessem antes mesmo do toque. Quando a revelação veio—de que ambos estavam conversando comigo sem saber—algo em mim se acendeu. Nunca tinha tido vivenciado tal experiência mais parecia instigante e atraente a tal proposta de sair com um casal. Por que não tentar? Criamos então, um grupo no WhatsApp, e dali em diante, as conversas ficaram ainda mais excitantes. Palavras se tornaram provocações, e provocações se transformaram em um convite irrecusável: um passeio pela cidade para nos conhecermos melhor.


Naquela noite, quando entrei no carro, o clima já estava carregado de tensão elétrica. Eles trouxeram uma garrafa de vinho e, enquanto dirigíamos sem rumo certo, fomos nos soltando. As risadas ficaram mais fáceis, os olhares mais demorados. Eu os observava se entreolharem de forma cúmplice, como se lessem um ao outro em silêncio. A cada taça de vinho, a barreira do desconhecido se dissolvia, dando lugar à entrega.


Depois do segundo vinho, a pergunta veio como um desafio envolto em desejo:


— Você está confortável? Queríamos saber se gostaria de continuar a noite num motel…


Eu já estava entregue àquele jogo de sedução. Não havia dúvidas. Apenas um “sim” ansioso saiu dos meus lábios.


O motel que escolheram não era qualquer um. Pedimos uma suíte completa, com hidro e poli dance. O ambiente perfeito para o que estava por vir. Assim que entramos, o marido foi buscar algo no carro enquanto nós duas nos encaramos com um sorriso de cumplicidade. Despi-me com calma, sentindo os olhos dela percorrendo cada centímetro do meu corpo. Quando entrei na hidro, a água quente abraçou minha pele, e logo ela veio também, se acomodando ao meu lado, segurando nossas taças de vinho.


Ali, mergulhadas no calor da água e na excitação do momento, trocamos olhares intensos. Entre um gole e outro, conversamos mais um pouco, rindo de como tudo aquilo aconteceu tão naturalmente. Ela deslizava os dedos pela borda da taça, como se já planejasse o próximo movimento. Então, sem aviso, se inclinou para frente, trazendo o rosto até o meu. Seus lábios tocaram minha orelha, e ela sussurrou:


— Eu estou louca para começar e te conhecer ainda melhor…


Senti uma leve mordidinha, e antes que eu pudesse responder, sua boca encontrou a minha. O beijo veio quente, profundo, enquanto sua mão livre escorregava pela água até minha coxa. Lentamente, subiu, parando entre minhas pernas. Um arrepio percorreu meu corpo. O jogo tinha começado.


Saímos da hidro ainda mais excitadas, os corpos molhados se enroscando, as mãos percorrendo curvas com urgência. Ela me empurrou na cama, seus dedos traçando um caminho de desejo pela minha pele. Os lábios dela desceram, explorando cada pedaço de mim, até chegarem onde eu mais queria. Seus movimentos eram precisos, e eu já me sentia prestes a perder o controle.


Foi então que o marido voltou, trazendo uma mala cheia de surpresas. Brinquedos, géis, cremes… um verdadeiro arsenal de prazer.


— Você confia em nós? — ela perguntou, segurando uma venda preta em mãos.


— Sim… — minha voz saiu quase como um gemido.


Ela colocou a venda em meus olhos, e de repente, tudo se intensificou. Cada toque, cada suspiro, cada som parecia amplificado. Meu corpo estava totalmente entregue.


— Gosta de ser castigada? — ela perguntou, sua voz carregada de desejo.


— Sim… — minha resposta saiu trêmula, ansiosa pelo que viria a seguir.


Senti a cama afundar levemente quando ele se posicionou atrás de mim. Ela deslizou um chicote leve sobre minha pele antes de usá-lo com mais firmeza. O estalo foi seguido de um prazer ardente, e antes que eu pudesse processar a sensação, senti o vibrador sendo inserido lentamente dentro de mim.


— Que delícia… você está tão molhada — ele murmurou, aumentando a intensidade do brinquedo.


Meu corpo tremeu, os gemidos escapando sem controle. O prazer se acumulava a cada chicotada, a cada vibração. Quando finalmente me entreguei, o orgasmo veio como uma onda devastadora, me deixando ofegante, os músculos tremendo em espasmos deliciosos. Gozei como nunca antes.


Mas a noite estava longe de acabar. Agora era minha vez de retribuir.


— Deita — sussurrei para ela, sentindo a necessidade de fazê-la sentir o mesmo prazer avassalador.


Ela obedeceu, os olhos brilhando de excitação. Minha boca encontrou seu sexo, e o marido aproveitou para se posicionar atrás de mim, penetrando-me com uma intensidade que me fez gemer contra a pele dela. Cada movimento era um jogo de estímulos—minha língua trabalhando nela, enquanto eu sentia seu marido me preencher por completo.


O quarto era um turbilhão de sons, de corpos se chocando, de palavras sujas sussurradas entre os beijos.


Ela se ergueu para assistir ao marido me tomando, seu olhar carregado de desejo. Pegando o chicote novamente, ela passou pela minha pele, os olhos perguntando silenciosamente se eu queria mais. Eu mordi os lábios e assenti.


O impacto veio mais forte desta vez, me levando a um novo estado de excitação. Seus lábios quentes me tomaram novamente, explorando-me com a língua enquanto o marido acariciava meus seios e sussurrava palavras indecentes em meu ouvido.


Meu corpo já não era mais meu. Estava totalmente entregue ao desejo deles, à forma como me conduziam, me tocavam, me consumiam.


O clímax veio como uma explosão. Ela arqueou as costas, os gemidos ecoando enquanto gozava na minha boca. Ele segurou firme em minha cintura, enterrando-se profundamente antes de alcançar seu próprio ápice.


Ficamos ali, corpos entrelaçados, respirando pesadamente, enquanto o calor do momento ainda vibrava entre nós. O silêncio depois do prazer era quase sagrado — só o som das nossas respirações e das gotas da água da hidro ecoavam no ambiente.


Nos vestimos devagar, trocando olhares cúmplices, sorrisos de quem sabia que viveu algo único. No carro, durante o caminho de volta, o silêncio era confortável, preenchido por lembranças ainda quentes e o gosto de vinho e desejo ainda na boca.


Quando me deixaram em casa, me deram um beijo leve, como uma despedida já anunciada. Eu sabia. Desde o começo, sabíamos todos que era só uma vez. Esse era o acordo deles. Um único encontro intenso, sem amarras, sem repetições.


Entrei em casa com o corpo relaxado, a pele ainda pulsando. Tomei um banho rápido, e assim que deitei, senti como se estivesse flutuando.


Adormeci como se estivesse em nuvens, com o gosto do prazer ainda em mim, completamente saciada, corpo e alma.


E nunca mais os vi.


Mas aquela noite…

Ficou marcada em mim como uma tatuagem invisível, cravada no desejo.


Naquela noite, descobri que a verdadeira liberdade está em se entregar sem reservas onde os desejos mais secretos ganham voz e forma, e cada toque se transforma numa obra de arte erótica. Foi uma experiência que ultrapassou as barreiras do convencional, deixando em mim a certeza de que, no universo libertino, cada encontro é uma celebração da vida, do desejo e da entrega total.



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