🔥 Por Acaso
- A Libertina
- 26 de ago.
- 4 min de leitura
Vocês podem até me julgar, mas… tudo aconteceu por acaso.
Era um dia comum de trabalho, quando recebo um chamado inesperado:
“o diretor quer falar com você”.
Meu coração acelerou. O que será que ele queria? Entrei em sua sala um pouco apreensiva. Para minha surpresa, recebi uma proposta irrecusável: uma promoção, mas com uma condição: mudar-me para uma cidade vizinha, cerca de 200 km dali.
Um novo desafio, uma nova vida… aceitei sem pensar muito.
O mês seguinte foi corrido. Despedidas, malas, adaptação. Meu namorado, claro, não reagiu bem. Ciumento, controlador, fez questão de transformar cada dia numa pequena discussão. Minha mãe, sempre intuitiva, dizia que eu deveria ter cuidado com ele, que não era de confiança. Talvez eu devesse ter ouvido… mas não consegui colocar um ponto final.
Na nova cidade, me vi cercada de silêncio, novidades e solidão. Levei duas semanas para organizar casa e trabalho. Estava exausta, mas sentia falta de me cuidar, de me reconectar com meu corpo. Decidi procurar uma academia.
Vesti uma legging apertada que moldava minhas curvas. Meu corpo sempre foi meu refúgio: quadris largos, cintura marcada, bumbum empinado, cada traço me lembrava das horas dedicadas ao esporte. Saí a pé, aproveitando para aquecer, enquanto observava o movimento no parque. Foi quando senti. Um olhar.
Do outro lado da rua, um rapaz me encarava. Tão ousado que atravessou e veio até mim, puxando assunto. Perguntou por uma rua qualquer, mas a verdade é que não tirava os olhos do meu corpo. Senti um desconforto… misturado a algo quente, perigoso, quase excitante. Segui em frente, mas guardei a sensação.
Os dias passaram. Um mês depois, meu namorado veio me visitar. Saímos, jantamos, conversamos pouco e tr@ns@mos muito como se fosse apenas descarga de saudade. Eu estava carente, e meu brinquedinho já vinha sofrendo com meus excessos diários.
No sábado, voltei à academia. Treino de inferiores. E para a minha surpresa lá estava ele. O mesmo rapaz do parque. Sorridente, confiante, como se tivesse me esperado. Se apresentou, relembrou nosso breve encontro. Dessa vez, não resisti. Ele me ajudou em todo o treino, corrigindo minha postura, elogiando, me incentivando. Uma química estranha, quase magnética, foi crescendo entre nós.
No fim, perguntei inocentemente sobre algum restaurante bom. Ele apenas disse:
— Não diga nada. Eu sei onde te levar.
E levou. O almoço foi leve, cheio de risadas e olhares. Eu me sentia confortável demais ao lado dele, como se já nos conhecêssemos há anos. No fim, o convidei para subir ao meu apartamento.
Assim que a porta fechou, não houve espaço para dúvidas. Ele me puxou pelo pescoço e me beijou com tanta intensidade que senti meu corpo inteiro estremecer. O ar faltava, mas o desejo era abundante.
As roupas caíram pelo caminho. O sofá foi nosso primeiro cúmplice. Sua boca percorreu minha pele como se tivesse um mapa secreto do meu prazer. Eu gemia, tentava conter, mas ele me dominava em cada movimento. Quase cheguei ao ápice ali mesmo, mas segurei. Queria retribuir.
Com as mãos trêmulas, libertei seu corpo do tecido que o prendia. A visão me arrancou um suspiro profundo. Comecei a explorá-lo com a boca, sentindo-o se contorcer, gemer baixo, me segurar firme. O gosto do proibido me enlouquecia.
Então ele me virou, me colocou de4, e sussurrou no meu ouvido:
— Desde aquele dia, eu te procurei por toda parte. Esse corpo, esse traseiro… eu sabia que um dia seriam meus. E agora, você não vai escapar.
Arrepios. Tesão. Entrega.
A sala inteira testemunhou nosso excesso. O prazer foi intenso, profundo, repetido. Naquela noite, perdi as contas mas foram várias. Adormeci exausta, mas saciada como há muito tempo não acontecia.
E assim foi nos dias seguintes. Treinávamos juntos de manhã, mas o verdadeiro treino vinha depois, o cardio. No carro, em casa, em qualquer canto. Eu ia à academia feliz, não só pelos exercícios, mas pela certeza de que ele estaria lá.
Só que eu ainda tinha um namorado. Por meses, inventei desculpas, evitei encontros, até que finalmente terminei. Ele, irritado, me acusou de traição, disse que descobriria a verdade. Mal sabia ele que já tinha sido flagrado dias antes por minha mãe, que teria ido buscar o que havia ficado meu lá, eu tinha a chave e minha mãe teria ido devolver isso também, porém pelo constrangedor fato ela pegou ele tr@ns@ndo com outro homem. Não fez alarde mas me contou tudo e aí sim tirou suas conclusões sobre o mal sentimento que tinha dele.
Eu, aliviada, achei que finalmente poderia viver esse novo desejo livremente. Peguei o telefone para ligar ao meu novo amor e contar tudo a ele, abrir meu coração. Mas quem atendeu foi uma mulher.
“Quem fala?” — perguntou, firme.
“Sou a namorada dele.”
Meu mundo desabou.
De repente, percebi que eu não era a única vivendo um jogo perigoso. Talvez eu fosse apenas mais uma na vida dele, um passatempo… ou talvez houvesse algo que eu ainda não sabia.
Desliguei o telefone, tremendo, sem saber se chorava de raiva, de dor ou de tesão reprimido. E foi nesse turbilhão de emoções que ouvi baterem à porta do meu apartamento.
Abri, e… era ele.
Com aquele olhar faminto, como se nada tivesse acontecido.
Meu coração disparou. O que eu faria agora?
✨
Ela mal conseguiu dormir naquela noite.
Entre memórias quentes e a voz daquela mulher no telefone, sua mente girava em mil possibilidades.
Será que ele, tomado pela intensidade daquele desejo proibido, colocaria um ponto final em seu relacionamento oficial apenas para viver tudo com ela, sua atual ficante?
Ou… talvez, na ânsia de não perdê-la, ousasse propor algo ainda mais ousado: um A3🔥… um convite inesperado para que todos os limites fossem testados, e no calor dessa descoberta ele revelasse um lado oculto, pronto para se entregar ao universo liberal.
O que ele fará?
Qual caminho escolherá?
O destino, agora, parecia brincar com os corpos, os segredos e a ousadia de cada um deles.
👉 [Continua no próximo conto…]




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